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📓 Entrada no Logbook

Nos últimos meses, muita gente tem se perguntado: "Onde exatamente eu me encaixo nesse mercado de IA que não para de crescer?"

Não tem uma resposta única — mas um ótimo jeito de começar a entender o cenário é olhar para o que alguns estão chamando de as duas grandes corridas da IA.

🏑 Corrida 1 — A Guerra da Infraestrutura

Aqui estão os gigantes — construindo modelos, competindo por cada token por milissegundo, cada ponto de benchmark.

Empresas como OpenAI, Anthropic, Google, Mistral, Meta e outras estão nesse jogo. E o objetivo é claro: entregar modelos melhores, mais rápidos e mais baratos.

É onde nascem os modelos fundacionais, surgem inovações arquiteturais e se investem bilhões. Nessa corrida, a IA quase vira commodity — todo mundo tem acesso, e o diferencial vira performance e custo.

É a corrida por qualidade de saída, preço por token, janelas de contexto. É a camada que alimenta tudo o que vem acima.

🧌 Corrida 2 — A Corrida de Produto e Experiência

Na segunda corrida, o jogo muda: aqui, a IA não é o produto — é o motor que faz o produto brilhar.

Empresas como Notion, Linear, Grammarly, Cursor, Replit e Superhuman estão criando experiências onde a IA está embutida, invisível, mas essencial. Elas não treinam modelos — usam eles com inteligência.

O foco é entregar valor prático, interfaces naturais, fluxos otimizados. Aqui, IA é uma ferramenta — não o destino final.

Nesse espaço, a disputa é por UX, integração, capacidade contextual, suavidade da jornada do usuário. Cada detalhe importa: latência, consistência de resposta, fallback, especialização por caso de uso...